quinta-feira, novembro 10, 2011

lágrima

Lágrima aprisionada na bolsa da memória. Na curva factídica da estrada onde o rio se junta ao mar há o cruzamento da esperança e da vida, factor comum a duas realidades que apenas e só na aparência diferem. Em parceria, solta-se a lágrima retida na obrigatoriedade do aparente bem estar. E o tempo é folha que cai, na azáfama do dia a dia a ilha forma-se e é dor. Vidas desfeitas pelo capricho do destino, avanço de um dia que o tempo roubou. Cruza-se o som das sirenes com a lamento de uma juventude roubada. As palavras são apenas o embrulho de um conteúdo que se esconde.

quarta-feira, novembro 09, 2011

chuva

No dilúvio das emoções o som das cordas da guitarra que se eleva. A noite aquieta-se na cadência da chuva que cai. E há a tristeza.