domingo, janeiro 22, 2012

... e a vida continua.


Na azáfama do reencontro, as palavras eram música. "Está óptimo!" e o brilho dos olhos, desejosos de atenuar as perdas, intensificou-se. "Ó Tia..." e dançavam os sorrisos porque a vida é uma dádiva. E eles, no ar que se respirava, ofereciam-nos a sabedoria, "eu e o meu pai fazíamos assim..." e o gesto sobrevoava a superfície do doce pecado onde as velas se acendiam aos pares. Dividem-se as heranças enriquecendo a vivência que nos é permitida. "O Pai...", sentada na lareira os olhos já brilham, o coração aperta-se no aconchego da ausência que o não é.

4 comentários:

zef disse...

Os encontros são rosas.
(Reconheci estas; este tempo frio levou-me até ao verão de 2010. Lá estavam...Tenho boa memória para as rosas...)
Abraços

alecerosana disse...

E é tão gratificante o perfume das rosas :)

Abraço

zef disse...

Esquecer que já não estamos em 2011...Lá atrás, queria dizer ano passado.
Bom dia, Alece

Anónimo disse...

Bom dia, Zef!

:) há continuidade no tempo, nós é que teimamos em cortá-lo em pequenas "tranches".

Abraço.