sexta-feira, dezembro 12, 2014

sad cypress

No correr dos dias que passam, sobra a tristeza. Nos folhos da convivência, a amizade é palavra rota, há sempre um espinho que que nos fere deixando que o veludo da rosa se oculte. Hoje sou apenas isto: tristeza. Eu sei, eu sei! Há pessoas que não têm o direito à tristeza, há a força; somos fortes. Força que se esvai no aperto de um coração que sente; alma riscada na alvura dos sentimentos que teimam em permanecer. Nada, é nada o que valem muitas das palavras que atiramos ao vento, plumas leves de aves migrantes. Chapadas sentidas no rosto sorridente; aprende-se.

foto retirada da net

2 comentários:

Teresa Durães disse...

Existe uma regra informal que nos diz que não podemos estar tristes - errado. Há força, sim, para continuar com o que é necessário continuar, e há a tristeza camuflada - que cada vez dói mais.

Há as palavras, que nos salvam.

alecerosana disse...

A tristeza, tal como a alegria, são emoções que fazem parte da nossa essência. Há que vivê-las com a intensidade adequada a cada situação.
E há as palavras, sim... as palavras ajudam-nos a dar corpo às emoções e, quantas vezes, aos sentimentos.
Um Bom Natal, Teresa :) grata pela permanência e pelas palavras.