sexta-feira, setembro 22, 2006

as mäos enrugadas do desejo*

quando as mãos enrugadas
do destino
se perdem no tempo a correr
e tuas ilusöes destrocadas**
em desatino
teimam em aparecer
agarra os sonhos que voam
aperta-os contra o peito
esquece os bracos que te magoam
e dorme com eles no teu leito

quando as mãos enrugadas
do vento
deixando o espaco vazio
secam tuas faces molhadas
e invadem teu pensamento
sente o calor que te aquece do frio
o desejo de a vida viver
as estrelas te abracando no firmamento
a dor envergonhada se esconder
quando a porta da esperanca se abriu…..

quando as mãos enrugadas
do desejo
de com ansia agarrares o presente
e tuas mãos ás minhas intercaladas
vendo ao longe o mesmo que eu vejo
o murmurio da minha voz na tua mente
implorando baixinho ” não vás….”
as nuvens gritam no ceu
o sonho que na alma morreu
enquanto o vento tuas lágrimas trás

Malou Engberg C.
.....
*poema de um amigo sueco que queria muito aprender a escrever em postuguês.
O computador dele não tinha «ç» nem alguns acentos, não me atrevi a mexer no texto.
**destroçadas

2 comentários:

pb disse...

Minha Amiga, o sonho nunca pode morrer na alma, pq quando isso suceder, nós estamos mortos por dentro.... beijo grande e bom fim semana

alecerosana disse...

Meu Amigo, os sonhos morrem e (re)nascem. Beijos e bom fim de semana também!