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de noite o tempo divide-se
metade da alma é borboleta
e o resto não sabe ser a flor
nas veredas
os olhos perdem a flor-nome
fica muito pobre
*
A aurora é espelho de água
as flores sábias lençóis do orvalho
do dormir e acordar claro.
Bendito seja o sorriso largo
jardim nítido das nossas casas
flores e frutos de nome cheio.
....
pétalas colhidas em jardim alheio: Zef
3 comentários:
flores que cantam a sua beleza
é lindo este poema, dá-me paz.
Alece.
Passei uns dias sem computador.
Vi agora esta sua simpatia e fico cheio. Por aqui também se tecem afectos.
Um abraço
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