Vem este post a propósito da tentativa de prolongamento da actividade laboral dos trabalhadores para além dos 65 anos e não só.
Os acidentes de trabalho acontecem, uma grande parte das vezes, não só pela falta de segurança no local de trabalho, como também pela incúria do próprio trabalhador e ainda pelo facto de nos esquecermos que há determinadas alturas em que as nossas condições físicas não comportam a elaboração de "uma" determinada tarefa, nomeadamente uma actividade que exija acuidade e precisão.
Estou com uma grande gripe desde Segunda-feira, tendo ontem atingido o ponto alto, mas, como ando um pouco pressionada com datas que é necessário cumprir, insisti em ir realizar uns ensaios laboratoriais. Tudo bem, liguei o pc, introduzi no software as condições necessárias para a realização da experiência e fui preparar a amostra a analisar. Porque se tratava da pesagem de uma quantidade muito pequena de uma amostra líquida, muni-me de uma pipeta de pasteur (que é assim um tubinho de vidro muito fino com a ponta tipo capilar e uns 25 cm de comprimento), de uma pequena pompette e lá fiz uma tentativa para retirar a amostra do recipiente onde se encontrava, mas, porque estava meia "tremeliques", deixei cair a referida pipeta dentro do recipiente não tendo já qualquer hipótese de a retirar. Nova pipeta, mas, desta vez, fiz um pouco mais de força para a introduzir na pompette. Estão mesmo a imaginar o que aconteceu, como estava com os movimentos um pouco descontrolados devido à gripe e consequente febre, a força que antes tinha sido inferior à necessária, desta vez foi muito superior e senti o vidro estilhaçar e entrar pelo meu dedo dentro. Claro que fiz um corte de todo o tamanho, que se fartou de sangrar e com uma certa profundidade.
Conclusões: não devemos arriscar fazer determinados trabalhos quando não reunimos as condições físicas necessárias. Será que aos setenta anos a maioria das pessoas ainda estará plenamente capacitado para executar determinadas tarefas?
Os acidentes de trabalho acontecem, uma grande parte das vezes, não só pela falta de segurança no local de trabalho, como também pela incúria do próprio trabalhador e ainda pelo facto de nos esquecermos que há determinadas alturas em que as nossas condições físicas não comportam a elaboração de "uma" determinada tarefa, nomeadamente uma actividade que exija acuidade e precisão.
Estou com uma grande gripe desde Segunda-feira, tendo ontem atingido o ponto alto, mas, como ando um pouco pressionada com datas que é necessário cumprir, insisti em ir realizar uns ensaios laboratoriais. Tudo bem, liguei o pc, introduzi no software as condições necessárias para a realização da experiência e fui preparar a amostra a analisar. Porque se tratava da pesagem de uma quantidade muito pequena de uma amostra líquida, muni-me de uma pipeta de pasteur (que é assim um tubinho de vidro muito fino com a ponta tipo capilar e uns 25 cm de comprimento), de uma pequena pompette e lá fiz uma tentativa para retirar a amostra do recipiente onde se encontrava, mas, porque estava meia "tremeliques", deixei cair a referida pipeta dentro do recipiente não tendo já qualquer hipótese de a retirar. Nova pipeta, mas, desta vez, fiz um pouco mais de força para a introduzir na pompette. Estão mesmo a imaginar o que aconteceu, como estava com os movimentos um pouco descontrolados devido à gripe e consequente febre, a força que antes tinha sido inferior à necessária, desta vez foi muito superior e senti o vidro estilhaçar e entrar pelo meu dedo dentro. Claro que fiz um corte de todo o tamanho, que se fartou de sangrar e com uma certa profundidade.
Conclusões: não devemos arriscar fazer determinados trabalhos quando não reunimos as condições físicas necessárias. Será que aos setenta anos a maioria das pessoas ainda estará plenamente capacitado para executar determinadas tarefas?
Sem comentários:
Enviar um comentário