sexta-feira, dezembro 31, 2010

Ano Bom!!


Esperando que as sombras negras se dissipem e que 2011 traga felicidade e alegria!

terça-feira, dezembro 28, 2010

Foto

Passo sempre a correr pela foto que me deu há uns atrás; a última, 27 de Setembro de 2005, disse. Não sabia ainda que o tempo lhe traria a surpresa do rasgar da alma. Hoje obriguei-me a parar, a olhar e interiorizar que de nada serve fingir que não aconteceu, porque os factos não mentem. E eles, na galeria dos fantasmas, olhando de soslaio como que a perguntar: e nós?

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Frio...

Está um ar gélido contrariando todas as previsões de que 2010 seria o ano mais quente desde que há registo. A Natureza tem vontade própria não havendo previsões que a contrariem. Estão 8 º C em Lisboa, ontem estavam 4 º C em Leiria pelas onze da manhã...
Será isto o reflexo do frio da alma?

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Natal


Véspera de Natal, à memória chegam imagens de outros Natais e quanto mais funda é a memória mais bonitas são as recordações. Expectativas, sapatinhos engraxados, presépio feito com musgo apanhado no pinhal, ovelhinhas feitas com barro adquirido no barreiro mais próximo e neve feita de algodão em rama. O Menino Jesus dormia nas palhinhas, coitado, apenas de fraldinha. Outros tempos, outros costumes. É a idade da inocência.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Soluções

Por definição, solução é uma mistura homogénea de dois ou mais componentes. Misturando a amizade com a boa vontade, diluindo tudo neste mar imenso que é a "net", criamos novas formas de comunicação.


sexta-feira, dezembro 03, 2010

segunda-feira, novembro 29, 2010

Poesia

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração.

António Ramos Rosa

domingo, novembro 28, 2010

domingo, novembro 14, 2010

O Senhor do Adeus

Escrevi sobre este homem há uns tempos atrás e não encontro o post...


quinta-feira, novembro 11, 2010

Fado do pedinte da Igreja dos Mártires

"Ai se eu tivesse dinheiro
comprava-te uma andorinha,
um porquinho mealheiro
e uma rosa de cheiro
p’ra te cheirar à tardinha."
Vitorino

domingo, novembro 07, 2010

Aresta viva

Sou assim, uma espécie de aresta viva que a erosão causada pelo tempo não consegue limar. Duas faces que se juntam num infinito prolongamento, sem vértices, apenas o tocar do ser e do querer. Se hoje me acomodo, amanhã me incomodarei.
O ser, o querer e o ter. Nesta trilogia dramática, só o ter não tem existência própria surgindo como peça inacabada.
Nesta ténue linha de junção vão surgindo pequenos pontos luminosos que, se observados cuidadosamente, mostram pequenos momentos de felicidade.

quinta-feira, novembro 04, 2010

A tristeza que se cola à derrota a avassaladora constatação da verdade que nos rasga a alma.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Continuo por cá...

Era a festa da família, a alegria da oportunidade. Lentamente foi-se restringindo, cortando sonhos, arrancando braços, despedaçando raízes. Mas só morre quem não é lembrado.

domingo, setembro 19, 2010

o vácuo, o vazio e o nada


É na ausência de matéria, vácuo onde apenas e só as ondas, a luz ou os campos têm existência que aos poucos se vai criando um espaço vazio com capacidade para conter algo que não tem.
Nada é a negação de tudo o que existe, é um não lugar, um não espaço. O nada está indubitavelmente associado à nossa mente, não tem lugar na Física ou na Química. O nada é algo que me persegue e do qual tento fugir, por vezes sou apanhada nas suas malhas, sentindo-me qual partícula oclusa numa rede cristalina defeituosa.
E assim permaneço neste dualismo, a consciência de uma mente distinta do corpo: penso, logo existo (Descartes). Mesmo que ao pensar eu me engane, eu, sujeito epistémico, existo!
O ideal seria conseguir dissociar fisicamente a alma (mente) do corpo, viveriam assim felizes, cada um para seu lado, sem críticas, sem questões e, principalmente, sem colisões.

* A sensação do nada é avassaladora, a constatação do vazio demolidora e o vácuo é esse local onde nem o pensamento se reflecte.

segunda-feira, setembro 13, 2010

um outro olhar...


O Assalto ao Santa Maria contado pelo comandante do navio, Jorge Soutomaior, traduzido por José António Barreiros. Promete...

quarta-feira, setembro 08, 2010

Partículas

Partículas finamente pulverizadas constituintes de um mundo que se desmorona. Coágulo. E tu. Referência no cimo da cadeia de rastreabilidade. E eu. As datas não são meros pontos num calendário, são símbolos: 4 de Setembro.
O Outono ameaça derramar a sua tranquila beleza. Sinto o cheiro das castanhas assadas subindo pela avenida onde a luminosidade da fonte se esconde por detrás da pedra. O bem-querer iniciado no dia em que a avenida se encheu de gente e sob os pés senti a macieza de um sonho tornado realidade. Não morre, mesmo que a morte o atropele. E nós. Passado. Presente sem futuro.

domingo, agosto 22, 2010

quarta-feira, agosto 18, 2010

A viagem

Olhando a tela sobre a qual, no canto superior, traço um risco indelével, os dias passam, até que, pegando no lápis de carvão se preenche todo o espaço, surge-nos então o incontrolável desejo de lhe dar cor e, o verde avança ficando aqui e ali colorido com o vermelho das flores, o branco das casas de telhados avermelhados, o cinzento, o verde e o branco do pico das montanhas. E há sons diferentes que nos preenchem o vazio antes ocupado pelos dias sempre iguais e o crepitar das velas acesas que fazem com que o ouro brilhe com mais explendor. A simpatia que transparece dos rostos estranhos que nos olham. No canto inferior esquerdo da tela surge um pequeno borrão negro, quase invisível, sem destaque algum. Contemplando a tela acabada sentimos o renascer da vontade e a força de querermos construir novos dias, desenhar novos quadros e colori-los.

domingo, agosto 15, 2010

Partilha


Mozart, uma das minhas paixões.

domingo, agosto 08, 2010

*post retirado do meu blog, Pedrinhas Soltas, fechado por tempo indeterminado

[Há noites em que a "noite" se torna mais fria, mais escura, mais longa. Há noites que não têm fim, foi numa destas noites que reconstruí este blog, tão escuro como escura é a noite. Quando terminei, olhei pela janela e o sol, sorrindo com ar trocista, olhava para mim.
Deixei-o quieto e fui vestir-me para recomeçar o meu dia, hoje, alguns dias depois, volto aqui para escrever.
Sinto-me caminhando sobre um pântano, o chão foge-me debaixo dos pés e, como diz F. Pessoa, "E em nada existo como a treva fria".
Deixo aqui o Poema com o qual me identifico e que me acompanhou naquelas noites de grande sofrimento.

Súbita mão de algum fantasma oculto
Entre as dobras da noite e do meu sono
Sacode-me e eu acordo, e no abandono
Da noite não enxergo gesto ou vulto.

Mas um terror antigo, que insepulto
Trago no coração, como de um trono
Desce e se afirma meu senhor e dono
Sem ordem, sem meneio e sem insulto.

E eu sinto a minha vida de repente
Presa por uma corda de Inconsciente
A qualquer mão nocturna que me guia.

Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
De um vulto que não vejo e que me assombra,
E em nada existo como a treva fria.

Fernando Pessoa
posted by pedrinha]

sábado, agosto 07, 2010

o som e a luz

A concha abre-se no negrume da noite, ao fundo os barcos balançando-se sobre o rio, também ele, negro. E o som rasga as expectativas de quem espera e ultrapassa-as, a luz zomba de quem olha, movimentando-se numa acrobacia expectante. E a pólvora? Ai a pólvora que me escapa como uma serpente ondulante: é permanganato de potássio? Não! E fez-se luz, a serpente assemelha-se a um S de enxofre, o potássio envolve-se num nitrato e o carbono na forma primária de carvão vegetal. No céu uma estrela que mais parece um planeta, um avião? E somos matéria que se desfaz na envolvência de um abraço libertando a aura que constitui a nossa essência.

domingo, agosto 01, 2010

Chamaram?

A espera silenciosa de um corpo que se desfaz, mutilado pelo tempo que não se apieda da outra tão bela e garbosa figura. Espera-se, sem surpresas, ela vai chegar a qualquer momento, há muito que foi chamada.

sexta-feira, julho 30, 2010

Finalmente

As pedras partem-se, cristais desfeitos sob a pressão de um movimento não linear. Estilhaços que se espalham sobre a terra dura e seca, onde não florescem orquídeas, jeros ou cactos. Gretas abertas num solo onde a água escasseia e os nutrientes rareiam. E há o mar, ali tão perto, tão azul, tão refrescante, onde a vida germina e o reflexo do céu nos dá a ilusão de um imenso espelho. Levemente, em sonhos, caminhamos sobre ele e ao fazê-lo as ondas vão-se propagando, atingindo o outro lado num movimento contínuo. E aqui, a terra, cujos sulcos devoram os mais incautos. Finalmente a percepção, o desencanto que faz fugir a serpente por entre as ruas pejadas de gente de olhos vazios. Finalmente...

quinta-feira, julho 29, 2010

"voltar atrás para quê?"

O barulho do tilintar dos talheres oculta o som das palavras como que imersas num pântano lodoso. Aos poucos vão emergindo, sobressaindo cumplicidades cortadas pelo tempo e o esplendor da outrora farta e verdejante alegria assoma por entre as janelas da rotina de um dia a dia desgastante. Estás lá, embora ausente, sei-te.

quarta-feira, julho 28, 2010

longas são as noites


A noite é longa e a manhã não vem, fantasmas ocultos passeiam-se alegremente pelas labirínticas avenidas das minhas memórias, as guitarras entoam melodias. Pairam no ar afectos arrancadas à força a um coração de aluguer, espalham-se sobre o chão tristezas em parceria com alegrias roubadas da montra da felicidade.
Por entre as brumas da memória vislumbro o teu olhar ainda tímido, estendo a mão na esperança de te tocar.
Ouve...

segunda-feira, julho 26, 2010

domingo, julho 25, 2010

Teorema

nos dias que passam e no sol que se põe, afirmo, provo e comprovo que a amizade se enfeita de actos e raramente de palavras. gestos que tocam levemente no mais recôndito canto da alma. stokes, green e gauss que espreita, cálculos na forma de vectores que se integram e diferenciam... mas o único teorema que verdadeiramente faz parte do meu léxico é: GOSTAR!

sexta-feira, julho 23, 2010

Amizade

Traz-me uma rosa na cauda das tuas palavras... tão cheias! Hoje com a alma em flor tentando aniquilar a dor... que partiste. E os amigos sobrevoam o meu espaço, pérolas crescentes produzidas de impurezas oclusas numa qualquer concha... e tão preciosas!

quarta-feira, julho 21, 2010

desabafo...

estes dias tão tristes, condicionados por vivências que o tempo não esquece. era verão e o sol brincava... sinto-te a falta, sinto-vos a falta... e já não sou eu, habita-me agora um ser que conhece os caminhos da dor apesar de ter nascido e vivido nos caminhos da alegria. e as taças? "mexe o G. nas taças e logo a A. é acusada, o G. por trás da mãe faz caretas e graças e a A. fica logo atrapalhada". montes verdejantes salpicados de desertos por entender. ah! se eu soubesse... dói-me a alma.

sábado, julho 17, 2010

Há os "deslumbrados" que ficam fascinados pelo poder, pelos altos cargos, pelo dinheiro e existo eu, este ser simples cuja capacidade de deslumbramento já não existe, que nada mais procura do que a sã convivência entre a existência e a essência. E há as anémonas e as amibas, os anfíbeos e anfotéricos e há os que vivem cada hora como se fosse a última. E os que sobrevivem rasgando a carne, não podendo usufruir da alma. E os que rasgam a alma alimentando a carne e já não quero entender!. E há o mundo, que é redondo!

quarta-feira, julho 14, 2010

angel



São os dias a correr e o precipício que ao longe se advinha. Ai! Porque corres tu por montes e vales, que não te apanho? E se eu tivesse asas? Seria um anjo? E os anjos, esses mensageiros do Divino, são pássaros que rodopiam num copioso folclore. Seria uma festa!

sexta-feira, julho 09, 2010

"Todas as cartas de amor são ridículas", mas o que na verdade é ridículo, é o "desamor".

terça-feira, junho 22, 2010

nostalgia

Há dias em que a nostalgia nos ataca de forma impiedosa, sem apelo nem agravo. E o audiolab solta sons que se reproduzem ecoando pela sala, fugindo por entre as frestas da janela, rasgando o silêncio da noite tão negra. E eles surgem, os fantasmas da alegria passada, calando a alegria presente e comprometendo a alegria futura.

segunda-feira, junho 14, 2010

sexta-feira, junho 11, 2010

amizade

Vulgarizado que está o conceito de amizade, há que inventar uma nova palavra para definir os que verdadeiramente nos querem bem, os que riem e choram connosco, os que nos franqueiam as portas, os que nos dizem a verdade, boa ou má. Distinguir os que mudam de passeio para não nos falarem, daqueles que o fazem para nos dar um sorriso.

domingo, junho 06, 2010

marginal

No negro do asfalto surgem cores em movimento, pequenos pontos activos. Não pertencem aquele sítio, não gosto!

sábado, junho 05, 2010

A manhã surge enfeitada de sol e o mar brilha, ainda não refeito de uma noite banhada pela lua. O deserto da madrugada e a esperança de um dia novo.

sexta-feira, junho 04, 2010

quarto minguante

A bola explodiu! O que parecia ser luz, era vazio, reflexo de uma estrela oculta num universo sem brilho, desgastado pela poeira de um consumismo exacerbado. Os pedaços cortam as mãos escondendo por momentos a linha da vida. Quando eu morrer, não quero flores, o seu perfume, a sua beleza... quero-as em vida!

sexta-feira, maio 28, 2010

lua cheia

Ontem a lua estava cheia, de esperança. O reflexo sobre a tranquilidade de um mar espelhado faz acreditar que a imagem se assemelha à realidade. Por momentos quis esquecer o mundo e sentar-me sobre a areia permitindo-me o envolvimento na magia da noite tão clara. A insegurança não nos permite o desfrute da natureza, há sempre um impedimento, uma urgência, algo que nos anula.

quarta-feira, maio 26, 2010

mentiras

Há situações em que a sensação do ridículo toma forma e se sente no rosto um afogueamento tingido de vermelho.

terça-feira, maio 25, 2010

conta-me uma história

E era o fogo a creptitar na lareira, e eras tu, essa força que nos segurava, nos empurrava para a frente. E era o mundo exterior que mal sabia a fragilidade de que era feito esse teu coração escondido numa couraça de dureza.


«Ai... os vidos todos escabidos! Quem escabeu naqueles vidos?»


E é o grito da revolta, e sou eu, este desânimo que me corta o caminho. E o mundo gira, esquecendo que do outro lado alguém está de cabeça para baixo.

sábado, maio 22, 2010

instabilidade

Imagem tirada da net

Nota-se alguma instabilidade no fechar e abrir dos sites no toque dos bits e nas entrelinhas dos bytes. Sou seu, assim, triste e titubeante como pássaro caído do ninho. Se eu soubesse que a caminhada era tão árdua, ter-me-ia fechado na concha qual pérola por acabar. E hoje sou névoa que perturba a limpidez do olhar... e és tu, sempre tu, nessa tão longínqua imagem de quietude e placidez. A felicidade é um pássaro que rasga os céus no seu voo anacrónico.

domingo, abril 25, 2010

melodias

Almoço farto, companhia seleccionada. E a melodia que enchia a sala saindo das teclas do piano. E foram as canções da revolução... e foram as canções que nos alegraram a vida... e fomos nós, família que somos, encantados pelo prazer de sentir os sons saltarem assim, espontâneos e carinhosos, a pedido... toca esta.. e aquela... e mais a outra! E somos nós...

sábado, abril 24, 2010

sábado

Acordei bem cedo e pus-me ao caminho, percorri a cidade de Lisboa pela manhã, lentamente e ao som da guitarra de pat metheny. Gosto da cidade adormecida, da luz que se esgueira por entre prédios e jardins. Gosto de olhar o rosto dos madrugadores e noctívagos saídos de mais uma noite de boémia. É a tranquilidade de uma cidade que ao longo dos dias fervilha e se enrola num rítmo alucinante de gente que vem, de gente que vai. Dentro de minutos estarei perante uma plateia de olhos ansiosos, de corações nervosos e cabeças inquietas.

sexta-feira, abril 23, 2010

da minha janela

No parapeito desta minha janela vejo os pássaros saltitar, divirto-me. A rodear-me papéis e mais papéis, exigências sempre "muito urgentes", que vou adiando devido a esta incapacidade que me vai tolhendo. Alguém me disse outro dia: "só duas coisas são irreversíveis, a morte e os filhos". Quanto à morte sei-o, senti-o bem cedo, mas os filhos, esses são um prazer cuja irreversibilidade me encanta.

terça-feira, abril 20, 2010

tempo

Hoje chove, é Abril e chove! Abril águas mil...

quarta-feira, abril 07, 2010

sábado, abril 03, 2010

terça-feira, março 30, 2010

camaleão

O camaleão é um animal que me repugna pelo seu instinto aguçado de auto-defesa e pela estragégia de caça, confunde-se com o ambiente disfarçando-se.

sábado, março 27, 2010

o vazio


A intercepção de duas rectas paralelas é um conjunto vazio. Caminham lado a lado sem nunca se tocarem, pura ilusão essa a de que se tocam no infinito.

segunda-feira, março 22, 2010

e era luz

Os dias tão negros e a morte a rondar. E era luz e tu nasceste. O sol inundou-nos a vida enquanto a noite nos escurecia os corações. E ficaste e ela partiu. A tua luz cintilante não esmorece porque é autêntica. Eu tenho dois amores...

quarta-feira, março 10, 2010

Um novo livro

Deixo aqui um convite que roubei Voando por Aí ...


Dia 20 de Março, sábado, pelas 17h00, na livraria do Cinema King

Acerca do livro a autora, no seu blog, escreve:


Navia, nasce no ano 410 D.C, época em que a Lusitânia encontra-se instável devido às invasões dos Suevos, Alanos e Vândalos. O Cristianismo começa a espalhar-se mas tanto a nova religião como a antiga ainda vivem lado a lado. Ela vive num Castro na montanha.
Ana, nascida nesse século, não consegue adaptar-se ao estilo de vida que a sociedade impõe.

Eu acrescento:

Acerca do livro estou muito curiosa!

quinta-feira, março 04, 2010

leandro

"As escolas são sítios horríveis". Esta foi a frase que há poucos dias ouvi da boca de um familiar colocado apenas há uns dias numa escola de Lisboa. É assim que vivemos, num País sem princípios, sem valores e corrupto. "Os miúdos dizem tudo nas aulas". E este tudo engloba a falta de instrução e de valores de muitos dos progenitores. "Os recreios são locais de agressão". Ficar calada perante uma tragédia destas tornar-me-ia cúmplice.

segunda-feira, março 01, 2010

terça-feira, fevereiro 23, 2010

o passado e o presente

O frio abraça-nos como um capacete cortante. Tudo aqui pertence ao passado, o lambrim de madeira sobre o qual cai o papel de parede amarelecido, o chão que range mal o tocamos, os passos saltitantes de quem se prepara para dormir no piso superior. É um mundo que já não existe, apercebi-me disso agora ao violar o espaço com as novas tecnologias. Aqui tudo parou. Folheio o III volume de Guerra e Paz editado pela Editorial Inquérito a 20 de Maio de 1943. Na contracapa lê-se um nome e uma data de aquisição, 2 de Junho de 1955. Fecho o livro e com ele um ciclo que insisti em manter aberto. O frio perfura-me a pele obrigando-me a aconchegar a manta bem junto ao corpo.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

sábado, fevereiro 20, 2010

amizade

Magritte


"Permettez-moi de ne pas être de mon avis" Paul Valéry

sexta-feira, fevereiro 19, 2010


imagem tirada da net

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

sobressalto



as memórias ficam assim; suspensas por fios invisíveis. São elas que fazem acelerar o coração quando somos apanhados de surpresa, atingidos pelo sobressalto.
Existe na matemática uma figura que se envolve com o tempo, de forma contínua ou discreta; transformadas...

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

sem palavras



Se eu tivesse uma palavra, atirá-la-ia ao vento...

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

domingo, fevereiro 07, 2010

gente

Espalham-se por entre os cantos desta casa emoções e revolta. Agachados e vigilantes não dormimos que a noite é vadia.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Viver de sobras

Quando se vive de sobras não se exige, fica-se de olhos abertos com ar de cachorro esperando que atirem os restos do fausto repasto.
Viver de sobras retira a dignidade, mas preenche temporariamente os vazios que ao longo dos dias foram crescendo.
Viver de sobras é viver à margem da sociedade, enclausurados num mundo cada dia mais consumista.
Viver de sobras é esconder as lágrimas que caem, os soluços inaudíveis, as palavras por dizer.
Viver de sobras é sobreviver.
Renasço vivendo a plenitude dos dias! Sem sobras.

domingo, janeiro 31, 2010

o astro

"O céu era uma ameaçadora barriga de burro inchada, pendurada a poucos palmos das cabeças"* mas, como que por magia, circundava-a uma aura solar emprestando à paisagem os tons tranquilos de um dia que se aproxima do fim e o sol surgiu uns metros mais à frente radioso e desafiante. "A vida é feita de pequenos nadas" incrementos aditivos que contrariam todas as teorias matemáticas, são descontínuos e tendem para o infinito. É um crescendo, uma aurora boreal.

*Luís Sepúlveda em O Velho que Lia Romances de Amor

sábado, janeiro 30, 2010

"os amigos de alex"

Tertúlias libertando o odor aconchegante da amizade misturam alavancas electromagnéticas, partículas invisíveis que nos aconchegam o coração surgindo aqui e ali pequenas colisões deixando no ar uma onda de calor que nos assegura a existência da "matéria negra". E o tempo, esse ambíguo matador de sonhos, recua e traz-nos a satisfação da existência dos pilares que nos sustentam. A alma ansiosa estende os tentáculos na ânsia de segurar o corpo que a sustém e o que a sustém é apenas isto: amizade. Estiveste lá.

como sou faladora...

... rapidamente quebrei a jura. São as inquietações, toldam-nos a visão. Matéria negra.

sábado, janeiro 23, 2010

Nada mais tendo para escrever, encerro este blog. Obrigada a todos os que me visitaram e aos que carinhosamente me acompanharam.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

esferas

Se o mundo fosse redondo não existiriam montanhas e as depressões seriam nulas. É tudo uma questão de óptica e distância. A distância anula as irregularidades dando-nos a falsa ideia da perfeição e lisura da superfície, induz-nos em erro levando-nos a acreditar que todos os pontos estão equidistantes desse ponto central e hermeticamente aprisionado, a essência. Não há simetria.

.

terça-feira, janeiro 19, 2010

sentimentos

sou um deserto.

blogs

Retirei este blog dos meus favoritos.

domingo, janeiro 17, 2010

um dia escrevo um livro...

Os livros sempre foram para mim um mistério. Em pequena sonhava que um dia seria escritora. Os blogs têm o dom de nos permitir escrever, ainda que seja uma escrita simples e modesta.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

é assim que nascem os sonhos...



... e é graticante saber que se concretizam.

terça-feira, janeiro 05, 2010

segunda-feira, janeiro 04, 2010

morrem cedo os que os deuses amam


Lhasa: Rising (video)

Lhasa Vídeos de Música do MySpace


"... a vida é muito dura para toda a gente, é muito fácil estar deprimido, estar triste... é mais difícil a felicidade..."

vendem-se sonhos...

foto tirada da net
...escondem-se afectos e desejos

domingo, janeiro 03, 2010

sexta-feira, janeiro 01, 2010

Ano Bom



Fica-nos a alma reconfortada quando ouvimos a voz dos que gostamos.