"O céu era uma ameaçadora barriga de burro inchada, pendurada a poucos palmos das cabeças"* mas, como que por magia, circundava-a uma aura solar emprestando à paisagem os tons tranquilos de um dia que se aproxima do fim e o sol surgiu uns metros mais à frente radioso e desafiante. "A vida é feita de pequenos nadas" incrementos aditivos que contrariam todas as teorias matemáticas, são descontínuos e tendem para o infinito. É um crescendo, uma aurora boreal.
*Luís Sepúlveda em O Velho que Lia Romances de Amor
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