A concha abre-se no negrume da noite, ao fundo os barcos balançando-se sobre o rio, também ele, negro. E o som rasga as expectativas de quem espera e ultrapassa-as, a luz zomba de quem olha, movimentando-se numa acrobacia expectante. E a pólvora? Ai a pólvora que me escapa como uma serpente ondulante: é permanganato de potássio? Não! E fez-se luz, a serpente assemelha-se a um S de enxofre, o potássio envolve-se num nitrato e o carbono na forma primária de carvão vegetal. No céu uma estrela que mais parece um planeta, um avião? E somos matéria que se desfaz na envolvência de um abraço libertando a aura que constitui a nossa essência.
sábado, agosto 07, 2010
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