Os olhos brilhantes na luz coada pela fina caruma dos pinheiros sob os quais tapetes de musgo verde ostentavam a beleza de carnudos cogumelos. Dedos finos dos quais saíam, disformes, pequenas figurinhas de barro. E no infinito o tempo esperava, pacientemente. O odor intenso da resina misturava-se com a brevidade com que o som atravessava o espaço "mas onde é que ela se meteu?" e a brancura dos quadradinhos que semeavam o azul do bibe tingia-se com as cores da natureza. "Amélia?!" e todos os sons se misturavam com o chilrear dos pássaros. A força de uns abraços que nos protegem no acordar de um sonho "o pinhal é perigoso".
terça-feira, fevereiro 07, 2012
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