«O tempo, se pudermos intuir esta identidade é uma desilusão: bastam para o desintegrar a indiferença e inseparabilidade de um momento do seu aparente ontem e de outro momento do seu aparente hoje.»
Jorge Luís Borges em História da Eternidade
Há dias em que acordo numa ilha deserta, escrevendo palavras na areia que o mar e o vento apagarão. É o vazio dos dias cheios de nada. Hoje sinto-me como um risco na areia que o mar desfez.
A foto foi retirada do blog 'Carta de Marear'
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