segunda-feira, abril 09, 2012

serpente

Enroscada, corda de bambu que nos asfixia. vigilante. e o veneno que nos enegrece a alma e desfaz o coração. colapso. a surpresa da memória desfeita, a vulgaridade. caravelas que a fúria do mar desfez no reerguer do mastro. derrota. e...

Sinto que sou ninguém salvo uma sombra
de um vulto que não vejo e que me assombra
E em nada existo como a treva fria.
[FP]

2 comentários:

zef disse...

Conjugação interessante (os entendidos chamam a isto intertextualidade? – estes nomes já não me interessam grande coisa…); o seu texto, após marcar momento de fúria, encontra-se bem, pelo silêncio do que não é dito, com o aniquilamento.
Um abraço, Alece.

alecerosana disse...

E as suas palavras caem serenas transportadas pelo vento :))
Abraço, Zef!